sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Vacinação do Basset Hound


Devemos ter sempre em mente que mais vale prevenir do que remediar, portanto vacine o seu cão para prevenir o aparecimento de doenças
As vacinas que protegem contra as doenças são muitas vezes fatais para o seu animal e podem ser algumas transmissíveis ao homem.

Os cachorros lactentes estão imunes perante os principais vírus e não necessitam de vacinas. Esta imunidade é dada pelo leite materno e cessa quando o cachorro deixa de mamar. Assim, a partir das 6 ou 12 semanas, conforme os casos, cabe ao dono assegurar a protecção do animal contra os principais vírus que atacam os cães. Para isso, basta levarem o animal ao veterinário e darem início ao plano de vacinação do cachorro.


Para aumentar a eficiência da resposta imunológica, os cães só devem ser vacinados se estiverem em boas condições de saúde, isso é verificado pelo veterinário através de um exame minucioso ao cão.

Os cães são normalmente vacinados contra a raiva ( vacinação obrigatória por lei), esgana, hepatite contagiosa, parvovirose, parainfluenza, leptospirose, tosse do canil e babesiose; as vacinas que protegem destas doenças são dadas em doses ás 6-8, 12 e 16 semanas de idade, com excepção da vacina da raiva que é administrada entre os 3 e os 6 meses de idade, depois só se tem de fazer um reforço anual .

Após as vacinas, durante um período de 10 a 15 dias, deve evitar submeter o seu cão a esforços físicos e lavagens, assim como se deve evitar que ele entre em contacto com ambientes contaminados.

Depois de administrar-se as vacinas, os cães podem ter reacções ligeiras e curtas que se traduzem por febre ligeira, dores musculares e sonolência . Raramente ocorrem reacções mais fortes cujos efeitos secundários se traduzem por um inchaço no rosto, erupções cutâneas e vómitos , caso isto acontecer deve dirigir-se imediatamente com o cão ao veterinário mais perto de si.


Plano de Vacinação

O plano de vacinação deve ser iniciado quando o cão atinge as 8 semanas de vida. A vacinação abrange várias doenças: esgana, hepatite, parvovirose e leptospirose. Quando receber o cachorro certifique-se de que o animal tem as vacinas em dia. Caso isto não se verifique, leve-o ao veterinário para que possa ser vacinado. Às 12 semanas, cerca de 4 semanas depois, o cachorro deve levar um reforço com a mesma abrangência. A vacina da raiva é dada às 16 semanas. Para que a protecção do cão face aos vírus seja eficaz, deve seguir o plano de vacinação de reforço, anual ou bienal. Estes intervalos são apenas indicativos, uma vez que cabe ao veterinário estabelecer um plano de vacinação ajustado a cada animal.


Para além destas vacinas, os cães podem ainda ser vacinados contra a Piroplasmose e Doença de Lyme. De todas, apenas a vacina da raiva é obrigatória. Contudo, fica sempre mais caro tratar qualquer doença do que vacinar o cão.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Curiosidade 1


Os cães suam através das patas e do focinho

A Desparasitação interna do Basset Hound



Parasitas internos

Estes parasitas afectam normalmente o esófago, estômago e intestinos grosso e delgado, havendo parasitas específicos para cada zona do tubo digestivo, existindo vários géneros e espécies, como as ténias e as lombrigas, os vulgarmente conhecidos por "vermes".
Alguns dos sintomas de que o cão tem parasitas internos são: vómitos, diarreia (nos quais muitas vezes são visíveis os parasitas), emagrecimento (por exemplo no caso dos cachorros pode-se verificar um certo inchaço na zona abdominal e anemia ).
Estes parasitas podem ser transmitidos através da ingestão dos seus ovos (encontrados na água, comida, etc), transmitidos pela mãe aos cachorros ou através de hospedeiros intermediários, como as pulgas.

Prevenção/Tratamento
A melhor maneira de evitar que o seu cão tenha parasitas internos é mesmo prevenir! Visto que eles podem apanhá-los em qualquer local, como relvados, passeios ou em contacto com outros animais convém não só utilizar produtos específicos  como também manter o local onde o cão habita em boas condições de higiene.


As desparasitações internas, convém que sejam sempre orientadas pelo veterinário. Usualmente
No caso dos cachorros, estes poderão ser desparasitados a partir das 2 semanas e depois uma vez por mês, até completarem 6 meses.

A Desparasitação externa do Basset Hound


Um dos principais cuidados básicos de saúde a ter com o seu cão é a desparasitação.
Os cães podem ser infestados com vários tipos de parasitas: os externos (ectoparasitas) geralmente animais, como as pulgas, carraças, ácaros e piolhos.

Os dois principais parasitas externos dos cães:

Pulgas - são pequenos animais pertencentes à classe dos insectos. Existem centenas de espécies de pulgas, sendo que só algumas são parasitas do cão.
Se as condições forem ideais (proliferam-se preferencialmente nos meses mais quentes), as fêmeas podem colocar entre mil a dois mil ovos, que se irão alojar não só no pelo do cão como por exemplo em tapetes e carpetes. Quando os ovos eclodem e após várias metamorfoses, surge a pulga adulta, que é o parasita definitivo.
A pulga irá então alimentar-se do sangue do cão, perfurando a pele deste através das suas peças bucais.
Existem várias doenças provocadas pela picada da pulga. Para além da comichão que provocam, os cães estão sujeitos a terem uma reacção alérgica a essa picada, provocando-lhe queda de pêlo, um prurido intenso e feridas devido ao cão coçar-se. As pulgas podem também ser agentes transmissores de vários agentes patogénicos e parasitas.

Carraças - são animais da classe dos aracnídeos, de cor geralmente vermelho-acastanhada, corpo achatado, e nas quais é possivel distinguir o macho da fêmea, tendo estas um abdómen de maiores dimensões.

Tal como as pulgas, as espécies de carraças que sáo parasitas dos cães alimentam-se do sangue deste, fixando as suas peças bucais na pele e inoculando uma saliva específica que solidifica e ajuda a carraça a fixar-se. Para além do incómodo que elas provocam no animal, as carraças podem transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose (a febre da carraça).

Prevenção/Tratamento

A melhor maneira de evitar que o seu cão tenha parasitas tanto externos como internos é mesmo prevenir! Visto que eles podem apanhá-los em qualquer local, como relvados, passeios ou em contacto com outros animais convém não só utilizar produtos específicos como também manter o local onde o cão habita em boas condições de higiene.
Para os parasitas externos, existem vários anti-parasitários disponíveis no mercado, que podem ser específicos para um só parasita, ou para vários, na forma de coleiras, champôs, sprays, comprimidos, ampolas, etc,
Aconselhe-se com o medico veterinário do seu cão em relação a eventuais dúvidas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O MOTIVO DA TRISTEZA DO BASSET HOUND





Era uma vez um Basset de um dono pobríssimo, e um outro cão fortíssimo, de um dono rico.
O cão de guarda ia ter com Basset para gozar com ele, ele não gostou, chorou tanto que inundou metade do mundo, é por isso que o Basset tem os olhos tristes.
O Basset como tem um olfacto apuradíssimo, encontrou a casa do cão de guarda e para lhe escapar usou um velho truque de caça; atirou a comida para longe e o outro cão foi apanhá-la, o Basset teve tempo de pôr na casa a placa vende-se, todos queriam a mansão e o Basset disse: um ponto para mim.
O homem ficou sem a mansão, mas ainda tinha um BMW, um Mercedes, um Porche, um Ferrari e um Audi (todos blindados), duas casas de férias e uma guarda pessoal, então o Basset quis acabar com tudo e pediu a uma ave, para no céu, escrever ao dono que se mascarasse de soldado, e no dia seguinte assim o fez enganou o cão dizendo-lhe que no outro lado da cidade havia um homem a dar frango aos cães, fingindo ser o dono. Então o Basset prosseguiu o plano, primeiro chamou um touro para empurrar os carros rua a baixo para os vender, depois entregou o dinheiro ao dono do Basset , depois chamou um cão salsicha, seu amigo, e pediu que arranjasse  uma manada de búfalos que destruíram as casas, depois chamou outro cão, um Labrador, que chamou uns leões que acabaram com a  guarda pessoal. O dono do Basset ficou rico e partilhou com os pobres e com os amigos do Basset , mas a riqueza mais preciosa para ele era a amizade que ninguém pode comprar. O soldado e o cão logo isso perceberam, e ficaram todos amigos, embora de tanto tempo passado, com o Basset sem chorar, ele ainda tem os olhos tristes, embora feliz, assim o mundo ficou em paz.                        


R.

OS DIREITOS DOS ANIMAIS



Esta declaração foi proclamada em 15 de Outubro de 1978 e aprovada pela UNESCO, e posteriormente, pela ONU



Artigo 1º

1. Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1. Todo o animal tem o direito de ser respeitado.

2. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar, violando esse direito. Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.

3. Todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.

Artigo 3º

1. Nenhum animal será submetido a maus-tratos nem a actos cruéis.

2. Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser instantâneo, indolor e não geradora de angústia.

Artigo 4º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir-se.

2. Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente em contacto com o homem, tem o direito a viver e a crescer ao ritmo das condições de vida e liberdade que sejam próprias da sua espécie.

2. Toda a modificação do dito ritmo ou das ditas condições, que seja imposta pelo homem com fins comerciais, é contrária ao referido direito.

Artigo 6º

1. Todo o animal que o homem tenha escolhido por companheiro, tem direito a que a duração da sua vida seja conforme à sua longevidade natural.

2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.

Artigo 7º

1. Todo o animal de trabalho tem direito a um limite razoável de tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1. A experimentação animal que implique um sofrimento físico e psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentações médicas, cientificas, comerciais ou qualquer outra forma de experimentação.

2. As técnicas experimentais alternativas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

1. Quando um animal é criado para a alimentação humana, deve ser nutrido, instalado e transportado, assim como sacrificado sem que desses actos resulte para ele motivo de ansiedade ou de dor.

Artigo 10º

1. Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento do homem.

2. As exibições de animais e os espectáculos que se sirvam de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

1. Todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um bióxido, ou seja, um crime contra a vida.

Artigo 12º

1. Todo o acto que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um crime contra a espécie.

2. A contaminação e destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1. Um animal morto deve ser tratado com respeito.

2. As cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do animal.

Artigo 14º

1. Os organismos de protecção e salvaguarda dos animais devem ser representados a nível governamental.

2. Os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do homem.

A SAÚDE DO BASSET HOUND

O Basset Hound é basicamente um animal muito saudável, de uma constituição forte. Porém, não distinto de outras raças, a raça é conhecido por ser propensa a alguns problemas genéticos. Um destes problemas é um tipo de sangramento assemelhado à hemofilia. Testes para este ou outras desordens relacionadas podem ser feitos por um veterinário. Criadores responsáveis são cientes disso e verificam seus animais para evitar problemas maiores.
O Basset também apresenta uma pré-disposição para uma doença de disco devido a sua estrutura pesada, longa e baixa, que faz pressão nas costas. Os Dachshunds têm dificuldades semelhantes. A fim de se assegurar uma vida adulta mais saudável, os Bassets devem ser desencorajados a pular (subir e descer) em sofás ou outros móveis quando ainda filhotes. Quando o cão está em fase de amadurecimento e crescimento, assim como nos humanos, o corpo e, principalmente, o pescoço e as costas são susceptíveis a ferimentos.
Nunca se deve permitir um Basset ficar obeso, o que pode resultar em uma artrite agravada, problemas de dorso/costas ou até mesmo problemas de coração. Uma perfeita condição física é tão importante para um Basset Hound como é para os seres humanos. Ele gosta de correr e de viver sua vida activamente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensamento - Leonardo da Vinci

PADRÃO DA RAÇA BASSET HOUND


Temperamento: inteligente, dócil, afectivo e excelente companheiro.



Altura: de 28 a 35 cm medidos na cernelha.


Desqualificações: altura acima de 38 cm, cotovelos angulados para frente e pêlo nitidamente longo.


Cor: qualquer cor reconhecida para Hounds é aceitável, entre elas: tricolor (castanho, preto e branco), bicolor (castanho e branco). A distribuição da cor e marcações não são importantes.


Dentes: grandes, sadios, em nível, com mordedura em tesoura.


Pêlo: áspero, liso e curto, com densidade suficiente para o uso em qualquer tipo de clima.


Cabeça: grande e bem proporcionada. O comprimento da protuberância occipital ao focinho é maior que a largura entre os malares.


Olhos: suaves, tristes, levemente fundos e de coloração marrom.


Focinho: profundo, pesado e livre de afilamento.


Nariz: de pigmentação escura, preferencialmente preta, com narinas largas e bem abertas.


Pescoço: poderoso, de bom comprimento e arqueado.


Orelhas: extremamente longas, de inserção baixa, devem ultrapassar bem a ponta do nariz. São implantadas bem atrás na cabeça e na base do crânio e em repouso aparentam estar implantadas no pescoço.


Peito: profundo e cheio, com o esterno proeminente e aparecendo claramente à frente das patas.


Ombros: inclinados e fortes, não devendo ser rectos, o que constitui falta.
Pernas: curtas e, quando em movimentação, as dianteiras aproximam-se da linha mediana e, as traseiras, vistas por trás, são paralelas.


Pés: os dianteiros são compactos, potentes, com ossatura pesada, um pouco virados para fora. Os traseiros, vistos por trás, são paralelos com os jarretes, sem virar para dentro ou para fora.


Dorso: a linha do dorso é recta, horizontal e livre de qualquer tendência a ceder ou harpear.



Cauda: inserida em continuação à espinha em ligeira curvatura, sendo portada com jovialidade, à moda dos Hounds. Não deve ser cortada.

DESCRIÇÃO GERAL DO BASSET HOUND


O Basset Hound é um cão de caça. A raça foi desenvolvida para caçar presas de porte pequeno. É um hound que caça pelo faro. Ele segue o rastro pelo odor no solo ou pela folhagem que foi tocada pela presa em retirada.
O Basset Hound é usado principalmente para caçar coelhos, apesar de ser talentoso para a caça de outras presas de pequeno porte. As longas orelhas do Basset foram desenvolvidas para instigar o odor para seu grande nariz poder cheirar. As dobras de pele abaixo do queixo, chamada de papada, são para apanhar e segurar o odor. Seus pés grandes dão-lhes firmeza e os ossos fortes são para o fazerem robusto e vigoroso. Suas pernas curtas possibilitam ao caçador o seguir apressadamente a pé. O Basset Hound tem que ter uma grande capacidade pulmonar e um coração grande e forte para que seja capaz de trilhar a presa por um longo período de tempo
Historicamente, os Basset Hounds caçavam em grandes matilhas, mas hoje em dia geralmente caçam em duplas, que são denominadas "brace". É esperado que eles possam ter resistência e vigor para caçar dia após dia em qualquer tipo de solo, geralmente sob densa vegetação rasteira e em qualquer condição climática onde a caça de animais pequenos seja possível.
O Basset Hound é uma das poucas raças para a qual existe uma competição substancial em todos os quatro sectores do desporto canino, principalmente nos Estados Unidos e alguns países da Europa. São eles, competição de beleza, obediência, prova de campo e rastreamento de presa.

HISTÓRIA DA RAÇA BASSET HOUND



 
A primeira menção da palavra "Basset" relacionada à uma raça canina parece ter sido encontrada num antigo texto sobre caça, escrito por Fouilloux em 1585. Este livro é ilustrado com o que é considerado ser o primeiro desenho de um Basset - um pedaço de madeira mostrando um caçador de saída em sua charrete acompanhado dos seus "cães de texugo".
Imagina-se que os frades da abadia francesa de St. Hubert foram os reais responsáveis pela criação selectiva de várias outras linhas de sangue de hounds franceses para produzir um cão baixo, que portanto teria uma movimentação mais lenta para que o animal pudesse ser seguido a pé.
A palavra "Basset", derivada do adjectivo francês 'bas', significa "coisa baixa" ou "um anão". Como a caça era um desporto tradicional na França medieval, não é de se estranhar que muitos dos eficientes hounds de porte pequeno tiveram um lugar reservado nos canis da aristocracia, os quais foram dispersos apenas por causa da mudança do estilo de vida proporcionada pela revolução. No entanto a raça não foi perdida e podemos encontrar menção a ela no livro "Le Chasseur", escrito por M. Blaze em 1850. Por volta do mesmo ano, no livro "Chiens de Chasse", M. Robert escreve: "O Basset é capaz de caçar todos os animais, até mesmo lobos e javalis, mas ele é excelente mesmo para 'caça e tiro' de lebres e coelhos."
Por volta do meio do século 19, os dois maiores criadores de Bassets da França estavam produzindo cães de tipos diferentes, especialmente no que diz respeito à cabeça e aos olhos. Estes dois tipos eram identificados pelos nomes de seus respectivos criadores, M. Lane e Count Le Couteulx. Por serem tricolores e considerados mais glamorosos, os cães de Le Couteulx eram mais bem aceitos na época.
Em 1866, o Lord Galway importou para a Inglaterra um casal de Bassets franceses do tipo Le Couteulx. No ano seguinte, o acasalamento deste casal produziu uma ninhada de cinco filhotes mas como estes cães não foram expostos ao público, não houve nenhum interesse pela raça. Somente em 1874, quando Sir Everett Millais importou da França o hound "Model", foi que realmente se deu o início das actividades com a raça na Inglaterra. Pelo seu suporte e grande interesse pela raça e através da continuidade de seu programa de criação dentro de seu próprio canil, assim como em cooperação com as criações do Lord Onslow e George Krehl, Sir Everett Millais tem que ser considerado o "pai da raça" na Inglaterra. A primeira vez que ele exibiu um Basset numa exposição inglesa foi no ano de 1875, mas somente após ter conseguido um grande número de cães inscritos para a exposição de Wolverhampton, em 1880, é que a raça passou a chamar mais atenção. Alguns anos depois, um interesse ainda maior surgiu quando a rainha Alexandra passou a ter Basset Hounds nos canis da realeza.
Acredita-se que, nos Estados Unidos, George Washington foi proprietário de Bassets Hounds que o foram presenteados por Lafayette depois da revolução americana. Em 1883 e 1884, importações da Inglaterra foram feitas por admiradores da raça. Em 1884, na exposição do Westminster Kennel Club, houve uma classe de Basset Hounds e um cão importado da Inglaterra de nome "Nemours" fez a sua estreia diante do público americano. Este mesmo animal, após algumas outras exposições, fechou o campeonato em Boston em 1886. Os primeiros Basset Hounds foram registados no American Kennel Club em 1885.
Desde então, a raça nos Estados Unidos foi gradualmente se desenvolvendo e Bassets começavam a ser bem representados em exposições de maior porte. Uma atenção ainda maior foi voltada para a raça quando a revista americana Time, na sua edição de 27 de fevereiro de 1928, trazia uma fotografia de um filhote de Basset na capa. A matéria principal era um sumário da 52ª exposição anual do Westminster Kennel Club, no Madison Square Garden em Nova York, vista pelos olhos do filhote.
Em 1935, um clube nacional da raça foi organizado nos Estados Unidos, o Basset Hound Club of America. Exposições Nacionais do clube começaram então a ser realizadas, as quais incluíam actividades variadas para esta hábil raça, como expo de beleza, caçada em matilha, actividades de campo, obediência e tracking.
Por volta do ano de 1950, o Basset Hound já tinha uma grande popularidade não somente nos Estados Unidos, mas também na Inglaterra e França. Também em vários outros países do mundo já se podia observar o crescimento desta raça tão versátil e digna de confiança.